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Sunday 13 July 2014

Deixo para a poesia

Deixo para a poesia,
Essa doce melancolia,
Que habita em mim,
Um túnel sem fim.

As rimas, os pontos de exclamações,

São todos como chuvas e trovões.
Assim quem sabe, assim saberá,
Que um dia esse mar se acalmará.

Por isso, deite-se e espere o amanhecer,
Onde a eterna beleza da primavera há de aparecer.
Onde os nossos sonhos serão infinitos,
Onde não há gritos,
Nem dor, tampouco temor...

(Amanda S. M. Saes)